quarta-feira, 6 de outubro de 2021

Capítulo 2 ❤️

Enquanto eu pensava em várias coisas, uma dessas coisas era o Lucas, eu era apaixonadinha nele, mas nunca tive coragem de falar, sei lá, seria estranho, não queria estragar nossa amizade, o Juninho apareceu do nada com um papo estranho que foi interrompido com o Gab, depois que eles entraram eu fui pro meu quarto, fiquei mexendo no computador, mais tarde meu pai me chamou, desci, pedimos pizza e eu voltei pro quarto, estava pronta pra dormir, ouvi meu telefone fixo tocar, logo atendi.
Karina: alô?
xXx: oi Ka 
Karina: Neymar?
Júnior: é
Karina: que foi?
Júnior: nada pô
Karina: ligou errado?
Júnior: não né?! Claro que não 
Karina: ligou pra que?
Júnior: tem como ser menos ogra?
Karina: ligou pra falar merda?
Júnior: não cara
Karina: então fala 
Júnior: não, nada, deixa pra lá - desligou na minha cara. Garoto maluco, eu hein. Coloquei o telefone no gancho e fui dormir, e acredite, sonhei mais uma vez com ele, e com o Lucas também. Domingo era o dia da família, sempre íamos lá pra São Paulo, almoçar com a minha avó materna, e hoje não seria diferente, sempre íamos cedo por causa do trânsito. Chegamos no condômino da minha avó, já saí entrando em casa.
Karina: Vovô
Vô Marcos: oi filha - abracei ele - tudo bem?
Karina: sim, e o senhor? - soltei ele
Vô Marcos: tô bem. Oi filha
Fernanda; oi pai - fui até a cozinha, onde estava a penca reunida.
Vini: vai embora 
Karina: vai você - dei beijo nele, meu primo apegado kkkk. Falei com meu primo Lipe, e com a Luaninha, a neném. - vovis 
Vó marta: para com isso garota - rimos, falei com minhas tias, tios.

(...)

Segunda feira, mais um dia de aula, odeio acordar cedo, e foi o mesmo processo de sempre, minha mãe me acordando, tia Tânia me ajudando, desci, tomei café, o único diferente era que não teria aula pro Gab, inveja. Matias me levou pra escola, pegou a Manu no caminho. Chegamos no presídio, digo, escola, tive minhas aulas, prestei atenção em tudo morrendo de sono. No final a mãe da Nathalia me levou pra casa, cheguei e me joguei no sofá, Luiza apareceu ali, ela é nossa cozinheira maravilhosa.
Luiza: oi amor 
Karina: oi Lu
Luiza: seus pais não vem almoçar hoje, e o Gab saiu 
Karina: pra onde?
Luiza: foi com seu pai 
Karina: pra empresa? - assentiu, ela voltou pra cozinha, continuei jogada ali até a hora do almoço, almocei sozinha, triste, depois do almoço a Tânia e a Lu foram ao mercado, e eu continuava ali jogada no sofá da sala. Ouvi a campainha tocar, levantei, abri a porta. - você?
Júnior: eu! Cadê o Gab
Karina: não tá aqui 
Júnior: ué
Karina: cara, você não cansa de vir aqui pra casa
Júnior: já falei que não, cadê seu irmão?
Karina: tá com meu pai. Como você entrou?
Júnior: o portão tava encostado 
Karina: hum. Não tem ninguém aqui 
Júnior: vou esperar ele chegar
Karina; deixa de ser abusado - sentei do lado dele - nossa, cortou o cabelo, até quem fim 
Júnior: tá me reparando agora?
Karina: é o que me resta - ele riu e ficou me olhando com uma cara estranha - que foi?
Júnior: nada 
Karina: fica me olhando com uma cara estranha 
Júnior: estranha como?
Karina: estranha ué 
Júnior: como? De apaixonado? - meu coração acelerou 
Karina: eu não sei, você tá ? - foi quase impossível ouvir o final da frase 
Júnior: muito marrentinha, não tem que saber de nada
Karina: deixa de ser ridículo - encarei ele - aquele dia você veio com uns papo estranho, hoje de novo, me fala
Júnior: que eu gosto de você?
Karina: e gosta? - foi a primeira vez que eu o vi sem graça, só balançou a cabeça positivamente, meu coração estava muito acelerado - como assim?
Júnior: gostar sabe, Karina? - eu cocei a cabeça, ele levantou - tô indo 
Karina: calma! Espera 
Júnior: esperar o quê?
Karina: não sei, você fala isso e vai embora?
Júnior: e quer que eu faça o que?
Karina: não sei. O que você quer fazer?
Júnior: te beijar - me olhou - arregalei os olhos, eu olhava para olhos dele e para boca
Karina: então me beija! - só falei. Mas o que eu tinha acabado de falar? Não sei, porque eu falei isso? O que deu em mim? Não sei! Ele chegou perto, passou um braço pela minha cintura e pôs a outra mão na minha nuca, já eu, não tinha reação, minha boca estava seca, mãos suando, coração acelerado, só fechei os olhos e senti seus lábios encostarem nos meus, sua língua invadiu minha boca, eu sei que estava beijando ele desgovernada, mas ele parecia que sabia muito bem o que estava fazendo, eu só tinha beijado uma vez na vida, não por falta de oportunidade, mas por vergonha, o único menino que fiquei foi o Lucas e o Júnior beijava tão bem, era bom, gostoso, meu estômago estava com muitas borboletas, ele foi parando o beijo, eu juro que não queria que acabasse.
xXx: Ka? - tomei um susto, acordei procurando pelo Juninho.
Karina: oi, tia
Tânia: já chegamos, vai deitar no seu quarto - bocejei, levantei desorientada, aquele sonho parecia tão verdadeiro, eu senti tudo, o nervosismo, era tão real,, cheguei no meu quarto, deitei na cama, mas eu estava tão inquieta, tomei banho e desci, minha casa era gigantesca, tinha árvores lá pra trás, e em uma dessas árvores tinha rede, na área externa também, deitei na rede, fresquinho debaixo da árvore. O que tava acontecendo comigo? Que sonho foi esse? Que doidera era essa? E o pior, eu queria beija-lo.
xXx: Oi - levantei a cabeça, não é possível
Karina: só me belisca pra mim ver se não tô sonhando de novo 
Júnior: como assim? - riu, dei espaço, ele sentou na rede - tava sonhando comigo é Kakazinha?!
Karina: tava - ele gargalhou 
Júnior: e sonhou o que hein?! - olhei pra baixo sem graça - Ka? - segurou meu queixo me fazendo olhar pra ele - o que você sonhou?
Karina: com você ué - tirei a mão dele do meu queixo 
Júnior: e o que a gente tava fazendo? - pensei um milhão de vezes antes de falar
Karina: nada
Júnior: duvido, me fala aí - fiquei quieta - fala pô
Karina: a gente se beijava - ele arqueou a sobrancelha enquanto me olhava 
Júnior: até parece - riu - sem piada, fala qual foi o sonho 
Karina: a gente se beijava!  - repeti mas firme
Júnior: tá falando sério?
Karina: tô 
Júnior: como assim? - riu - me explica
Karina: tenho vergonha
Júnior: você não tem vergonha, Karina, para!
Karina: me beija?
Júnior: que?
Karina: me beija 
Júnior: nem precisa pedir de novo - num movimento rápido ele já estava com os lábios grudados aos meus, tudo que eu senti naquele sonho, eu estava sentindo agora, milhares de borboletas pelo meu estômago, agora que eu sabia que era verdade, não queria parar, mas a falta de ar nos obrigou. - caralho, Karina. - passou a mão no rosto - que que é isso mano?!
Karina: o que foi? - perguntei sem entender
Júnior: eu quero continuar te beijando 
Karina: então continua.
Júnior: não faz isso comigo cara - suspirou 
Karina: isso o que?
Júnior: eu gosto de você, Ka, gosto mesmo, a muito tempo 
Karina: e o que que tem?
Júnior: o que que tem? Você tá de boa agora e depois? Vai me mandar embora?
Karina: aproveita o agora.

(...)

Um mês se passou, meu aniversário passou, fiz 14 anos, com uma festa incrível e bom, eu estou oficialmente ficando com o Júnior, um mês, tá, não é muita coisa, mas é alguma coisa, deu pra entender? E eu confesso que estou apaixonadinha. Óbvio que estamos ficando escondido, as únicas pessoas que sabem é o Gab e a Manu, o Gab ficou putinho quando soube que o melhor amigo dele estava ficando com a irmã, mas passou, ele até disse que sabia que isso ia acabar acontecendo kkkk. E ele tem nos ajudado muito nas nossas escapadas, sempre nos cobrindo, meu irmão é maravilhoso. E mais uma vez, aqui estamos nós, eu na garupa da bicicleta, ele me levando até a praia pra ficar com o Júnior.
Gabriel: onze horas eu volto
Karina: tá - desci da bike
Gabriel: não faz besteira - toda vez ele falava a mesma coisa 
Karina: pode deixar - deu um beijo na minha cabeça, Júnior chegou ali onde marcamos 
Gabriel: tô de olho em você cabeção - fizeram um toque e o Gab foi embora 
Júnior: oi - me deu um selinho 
Karina: oi - sorri 
Júnior: vamos? - assisti, fomos pra areia da praia, ele tirou um lençol da mochila, deitou, deitei com a cabeça no peito dele - como foi seu dia?
Karina: normal, fui pra escola, pro curso e o seu?
Júnior: cansativo, treinei, tô cansado 
Karina: entendi 
Júnior: quero te falar uma coisa - tava tenso
Karina: o que foi? - sentamos 
Júnior: me responde com sinceridade, namoraria firmão comigo?
Karina: ah, Júnior - sorri sem graça 
Júnior: Seu sorriso, trapaça papo reto, de verdade, se tem uma coisa que me mata em você é isso 
Karina: Não me deixa sem graça
Júnior: É sério - fez carinho no meu rosto - me responde - balancei a cabeça positivamente - você quer namorar comigo? - meu coração parecia que ia sair pela boca, que coisa doida. Eu estava apaixonada, e tentando entender como me apaixonei rápido assim 
Karina: você tá falando sério? Tipo? Namorar mesmo? Namoro sério?
Júnior: sim, você não quer?
Karina: eu quero, claro que eu quero - ri
Júnior: então você aceita?
Karina: é - ri - aceito, claro que sim 
Júnior: porra, Karina, achei que cê ia falar não - eu ri e dei vários selinhos nele 
Karina: eu gosto muito de você, Júnior
Júnior: eu também - acariciou meu rosto - você não tem noção - sorri 
Karina: tem só um mês que estamos nessa mas parece que são anos, é tudo muito intenso 
Júnior: vou guardar esse dia pra sempre - deitou e me puxou - 26 se abril de 2007 - me olhou - quero ficar com você pra sempre - sorriu. Ficamos trocando beijos, conversando, era incrível o tempo que passávamos juntos, realmente era tudo muito intenso, muito mesmo, às onze da noite o Gab já estava lá e nós fomos embora. No dia seguinte eu não teria aula, então de manhã, assim que acordei fui pro apê da Manu, minha dinda e meu dindo já tinham ido trabalhar, subimos pro quarto dela.
Ka: ele me pediu em namoro - falei quase pulando 
Manu: mentira?
Karina: verdade - ri - eu nem consegui dormir essa noite 
Manu: amiga - colocou a mão na boca - você tá apaixonada
Karina: eu tô - falei animada
Manu: e como foi? 
Karina: fomos pra praia - contei pra ela
Manu: ainnnn quero um namorado também - rimos. Passamos o dia fofocando, na hora do almoço a tia Vânia, que cuida aqui nos chamou, almoçamos, passamos o dia fazendo fofoca, tomando sorvete e assistindo filmes.

8 meses depois.

Quinta, 20 de Dezembro de 2007

É, oito meses se passaram, oito meses que eu tô namorando o Juninho, e bom, meus pais ainda não sabem, aliás, só meus amigos sabem. Já estou de férias a alguns dias e estou agora na praça perto de casa com o Júnior.
Karina: já disse que vou contar 
Júnior: Karina anda, pô, olha quando tempo estamos juntos 
Karina: eu sei 
Júnior: tá com medo do seu pai?
Karina: não é isso
Júnior: é o que?
Karina: não sei 
Júnior: quer que eu fale com ele? 
Karina: já disse que vou falar 
Júnior: hoje?
Karina: amanhã 
Júnior: vou esperar. Ka eu quero te assumir cara, parar com isso de namorar escondido, já deu. Eu te amo pra caramba
Karina: eu também te amo - beijei ele 
(...)
Fernanda: filha?
Karina: Oi mãe
Fernanda: o que foi? Tania disse que estava me esperando 
Karina: é
Fernanda: aconteceu alguma coisa? 
Karina: aham
Fernanda: o que? - fechou a porta e sentou do meu lado 
Karina: eu tô apaixonada - falei na lata
Fernanda: que bom filha - sorriu 
Karina: e eu e o Juninho estamos namorando - olhei pra ela que estava prendendo o riso
Fernanda: é mesmo, filha? - riu
Karina: Mãe! - ela caiu na risada - do que você tá rindo?
Fernanda: eu tô esperando a bastante tempo você me contar, acha que eu não percebo as coisas? Olhares, sorrisos, tudo!
Karina: e porque não falou?
Fernanda: porque eu queria que a senhorita - apertou meu nariz - viesse até a mim e contasse 
Karina: ah mãe!
Fernanda: filha - segurou minha mão - você sabe que aqui em casa somos muito transparentes, me chateia o fato de você não vir até a mim e falar, você sempre me contou as coisas sabe? Até mesmo quando deu seu primeiro beijo, contou que gostava do Lucas.
Karina: mãe, desculpa, eu queria contar, mas também queria saber se ia dar certo 
Fernanda: entendi e deu? - assenti sorrindo - quanto tempo?
Karina: oito meses 
Fernanda: Ka!
Karina: Desculpa!
Fernanda: você não é mole. Me conta tudinho - eu ri, minha mãe e uma graça, eu contei tudo pra ela.
Karina: e ele tá perturbando pra mim falar com meu pai, ele quer namorar em casa 
Fernanda: filha, você é nova, você precisa ter certeza sabe?
Karina: eu gosto muito dele -  ela sorriu - eu amo ele, mãe 
Fernanda: você tem certeza? É isso que quer?
Karina: eu quero mãe, você deixa?
Fernanda: filha, eu não vou nunca te proibir de namorar, de viver a sua vida, eu estou aqui pra te alertar, te proteger e não te privar, essas coisas acontecem, aconteceu comigo, vai acontecer com sua filha, sua neta e assim vai - sorriu enquanto fazia carinho no meu rosto - você quer conversar com seu pai sozinha? 
Karina: você me ajuda?
Fernanda: é claro meu amor 
Manu: cheguei!!! - disse abrindo a porta - opa - minha mãe riu
Fernanda: oi meu amor 
Manu: o dindinha - se jogou no colo da minha mãe - o que aconteceu?
Fernanda: tava ouvindo uma história aqui de namorado 
Manu: ihhhh - rimos
Fernanda: e você?
Manu: eu resolvi esperar, dinda - rimos - quero saber de menino agora não 
Fernanda: fala isso agora 
Karina: vamos falar com meu pai 
Manu: ihhhh - riu, descemos, minha mãe disse que ele estava no escritório, entramos.
Carlos: o que tá pegando?
Manu: teu genro tá pegando sua filha - deu risada
Karina: Manuela 
Manu: desculpa - meu pai ficou me olhando 
Carlos: que foi filha?
Karina: é que...
Carlos: deixa a gente sozinho 
Fernanda: fica tranquila - mandou beijo e saiu com a Manu, sentei no sofá, ele puxou a cadeira e sentou na minha frente
Carlos: pode falar 
Karina: ai pai tô nervosa
Carlos: ih. - fez careta - tem a ver com menino? - assenti, ele coçou a cabeça, tava mais nervoso que eu kkk - fala filha, você fez besteira?
Karina: eu tô namorando 
Carlos: não era isso que eu estava pensando - deu um suspiro - que susto - eu ri - mas tá namorando como assim? Antigamente tinha que pedir o pai 
Karina: é.. - ele riu 
Carlos: não queria que esse dia chegasse, quem é ele? - fiquei muda - filha?
Karina: O Juninho 
Carlos: Juninho? Juninho, Juninho? Nosso Juninho - assenti. - ah porra Karina. Sério?
Karina: sim - ele riu 
Carlos: eu achei que você não gostasse dele 
Karina: é...
Carlos: tava me enrolando né?
Karina: claro que não pai 
Carlos: vou matar ele
Karina: pai! - ele riu 
Carlos: com ele eu deixo, fala pra ele vir aqui falar comigo 
Karina: tá - me abraçou
Carlos: te amo 
Karina: também - dei beijo nele e fui pra sala
Manu: e aí?
Karina: tudo certo - suspirei - vou ligar pro Júnior - minha mãe riu, subi correndo, entrei no quarto, peguei o telefone, disquei o numero da casa dele, quem atendeu foi a Rafa que logo passou pra ele. - pronto!
Júnior: oi, também te amo - ri - pronto o que?
Karina: falei com meu pai 
Júnior: falou?
Karina: sim
Júnior: e aí?
Karina: ele disse pra você vir falar com ele
Júnior: agora?
Karina: é
Júnior: porra, tá, vou tomar banho - me despedi dele, fui tomar um banho também, fiquei bem bonitinha, Júnior me ligou dizendo que estava vindo, quando interfone tocou eu fui até o portão busca-lo.
Karina: oi
Júnior: oi amor - sorriu e me deu um selinho, entrelacei nossas mãos 
Karina: tá suando
Júnior: tô nervoso - dei uma risadinha. Fomos andando, entramos em casa.
Gabriel: tão esperando vocês no escritório
Júnior: porra
Manu: cuidado, dindo tá com uma peixeira lá - rimos
Karina: para Manu - fomos até o escritório.
Carlos: sentem aí - sentamos de frente pro meu pai, minha mãe estava do lado dele - Quem tu tá pensando que é pra namorar minha filha? E mais, tá namorando sem me pedir 
Júnior: pô Carlão
Carlos: Carlão o caralho, que porra é essa Juninho? - Júnior tava branco, branco mesmo 
Fernanda: Para, amor - meu pai riu 
Carlos: Tô te zoando 
Júnior: Porra cara - suspirou - quase morri - rimos 
Carlos: Tem quanto tempo isso aí?
Karina: Oito meses
Carlos: E só agora que eu sei?
Júnior: A Karina que não quis falar 
Carlos: E porque você não veio?
Júnior: ela não deixava, falava que se eu contasse ela iria terminar
Carlos: Ah, então você tava de gracinha?
Karina: Pai
Carlos: Rum, eu tô de olho. - ficou sério - quais são suas intenções com a minha filha? - Júnior me olhou - tu vai morrer em moleque - gargalhou - sério agora, é minha preciosidade Juninho, se voce fizer ela sofrer, eu te mato
Júnior: Não vou
Carlos: Melhor mesmo! Bom, namoro só final de semana, sexta, sábado e domingo, nada de ficar escondido por aí,nada de ficar dentro de quarto trancado, estamos depositando nossa confiança em vocês, não nos decepcione 
Fernanda: É verdade, uma confiança quebrada não se conserta, vocês tem um compromisso agora, então se respeitem, namoro não é bobeira, é um preparo, vocês são novos, não é hora de ter bebê
Karina: Mãe!

(...)

2 comentários:

  1. Até que enfim o namoro veio, cada vez mais ansiosa porque sei que ela já não e mais essa adolescente e que muitas coisas aconteceram, continua

    ResponderExcluir

Capítulo 38

Segunda, 27 de Junho - São Paulo, 16 :38h Eu estava a sei lá quando tempo esperando o Júnior se arrumar, eu juro que ele estava demorando ho...